Artrose nos joelhos: você sabe o que é isso?

Você sente dor noturna, calor na articulação (hiperemia), rangido (crepitação), rigidez articular após algum período de tempo parado, ou uma espécie de inchaço no joelho? Esses podem ser os primeiros sintomas de artrose nos joelhos. E esse desgaste comum incomoda (você sabe ou já deve ter ouvido alguém se queixar). Eita, joelhinho! Sim, o joelho é uma das articulações que mais sofrem no corpo. Afinal, ele funciona como um dissipador de impacto – principalmente para os que praticam esportes.

Imagine que, toda vez que você pousa os pés sobre o chão, seus joelhos recebem um impacto que equivale de duas a quatro vezes ao peso do seu corpo. Logo, quanto maior o peso corporal, maior é o impacto nessa articulação, que é passagem obrigatória na hora de dissipar a energia que você emprega nas passadas. E isso vale para quem caminha, corre, joga vôlei, futebol, vai subir ou descer as escadas de casa ou no trabalho ou até curtir uma nova modalidade de exercício, como o treino em escadarias… Evitar a sobrecarga não é tarefa fácil, mas necessária. Principalmente para quem tem um diagnóstico ou um fator de risco e quer se preservar de uma artrose nos joelhos. Vale também para quem quer retardar esse processo, comum ao envelhecimento do corpo e que costuma dar as caras a partir dos “cinquentinha” (50 anos).

O que é isso? Artrose é uma lesão na cartilagem (tecido) que reveste a articulação. A cartilagem é como uma “capa de borracha”, tem uma espessura que com o tempo e uso vai gastando. Ela é quem protege o osso e lubrifica a articulação, deixando-a bem “azeitada” para facilitar o movimento de um jeito perfeito. Quando intacta, a cartilagem permite que o joelho realize os seus movimentos de flexão e extensão de forma suave, sem atrito (rangido) e sem dor. A dor da artrose nos joelhos pode aparecer em consequência do processo inflamatório, que vai degradando a articulação.

Como evitar e tratar a artrose nos joelhos?

O melhor tratamento é a prevenção. E o diagnóstico precoce é essencial para isso.

Você deve, sim, promover mudanças no seu estilo de vida,  principalmente se for sedentário. Mas é importante evitar os exageros (sobrecargas). Tenha sempre em mente que o esporte faz bem à saúde, mas quando é praticado de forma leve à moderada. Ficar empolgado com o início e exagerar ou assumir uma postura competitiva de uma hora para outra (e sem uma orientação adequada) pode trazer algum dano à sua saúde.

É importante realizar o fortalecimento muscular, principalmente dos músculos da coxa (vale a pena lembrar que essa musculatura também exerce um papel de amortecedor para os joelhos – quanto mais forte, mais proteção). E mais: também é uma opção saudável. A rotina de exercícios para esse membro pode te deixar longe de ter de parar de fazer o esporte que você curte e, até, suprir a perda da função de amortecimento dos meniscos e da cartilagem gastos. Para cuidar da artrose nos joelhos, também dá para lançar mão da fisioterapia, de manipulação osteopática ou de medicamentos. Estudos têm demonstrado que podem funcionar no alívio da dor.

Perder peso (para quem está acima do ideal) também pode ser uma boa ideia. Estudos mostram que ao deixar 10 quilos para trás, por exemplo, é possível reduzir em até 20% a dor da artrose nos joelhos.

Vou ter que operar?

Depende. Isso tem de ser avaliado em uma consulta. Nos EUA mais de 300 mil artroplastias (cirurgias) são feitas ao ano. E, a boa notícia: diversos estudos comprovam a eficácia do procedimento, principalmente para quem tem mais de 60 anos. Os mais jovens podem buscar as soluções alternativas como a viscossuplementação, artroscopia, enxerto de osso com cartilagem, transplante de cartilagem, entre outras saídas.

Quer saber a indicação para o seu caso? Já sabe aonde ir, não é mesmo? O Genua Instituto tem os melhores profissionais para cuidar do seu joelho!

Conseguiu se livrar da sua dor? Deixe seu depoimento nessa caixinha, logo aí embaixo, e compartilhe como se livrou da artrose do joelho. Afinal, todo mundo quem viver bem. 😉

Por Dr. Victor Marques de Oliveira e Dr. Carlos Frutos

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